quinta-feira, 5 de maio de 2016

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.
vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin,  que secretam um muco lubrificante.
A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais. 
A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.
A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pêlos pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem. 
Imagem: Superinteressante coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital
Ovários: são as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos que serão vistos mais adiante.
No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os  ovócitos primários -  encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf  ou folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno. Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação,  rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gaemta feminino): fenômeno conhecido como ovulação. Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno.  Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário. 
O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas - as fímbrias.  
Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é formados por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero.  
Útero: órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede muscular espessa (miométrio) e com formato de pêra invertida.  É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas - o endométrio. 
SISTEMA REPRODUTOR
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
O sistema reprodutor masculino é formado por:
  • Testículos ou gônadas
  • Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.
  • Pênis
  • Escroto
  • Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.
Imagem: GOWDAK, Demétrio; GOWDAK, Luís Henrique. Atlas de Anatomia Humana. São Paulo, Ed. FTD, 1989.
Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem  os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:
  • Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.
  • Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
  • Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.
  • Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.
  • Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.
Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais. 
Vesículas seminais:  responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e antiinflamatórios). 
Próstata:  glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e  ativa os espermatozóides. 
Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.
Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose
Imagem: Superinteressante coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital.
uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.
Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal. 


Sistema reprodutor feminino

Aparelho Reprodutor Feminino

sistema reprodutor feminino é formado pelas gônadas (ovários) que produzem os óvulos, as tubas uterinas, que transportam os óvulos do ovário até o útero e os protege, o útero, onde o embrião irá se desenvolver caso haja fecundação, a vagina e a vulva.
Ovários
Os ovários são órgãos sexuais primários, produzem os óvulos e os hormônios sexuais femininos estrógeno e progesterona. Os ovários possuem o tamanho aproximado de uma azeitona.
A camada mais externa de tecido é chamada de córtex e possui milhares de células, que são os óvulos imaturos, chamados de folículos primários, que completam seu desenvolvimento durante a ovulação. Esses folículos começam crescer e se desenvolver sob a ação dos hormônios, processo que começa na adolescência.

Ovogênese
É nome da gametogênese feminina, que leva à produção dos óvulos. Este processo inicia-se antes do nascimento e as células diplóides precursoras, as ovogônias, crescem durante o período embrionário e passam a ser chamadas de ovócitos primários e apenas na puberdade que estas células sofrerão meiose, produzindo células haplóides. O óvulo finaliza seu desenvolvimento durante a fecundação.
Tubas uterinas
As tubas uterinas são formadas pelas seguintes partes: a mesoalpinge é a região onde ela se prende no útero, o istmo é a porção medial que se abre o útero e a ampola é a região onde ela sofre uma curvatura para encontrar o ovário.
Próximo ao ovário está o infundíbulo, que se abre em uma cavidade chamada óstio abdominal, que possui muitas fímbrias, que estão presas ao ovário. Estas fímbrias movimentam-se, carregando o óvulo pelo interior da tuba uterina, com o auxílio das células ciliadas presentes na região e também de contrações musculares da parede.
Útero
O útero possui a forma de uma pêra invertida, é musculoso e oco. Na sua região superior/lateral está ligado com as tubas uterinas e na região inferior está ligado com a vagina.
Está situado na cavidade pélvica, atrás da bexiga urinária e anteriormente ao reto.
O útero é formado pelas seguintes regiões: corpo, istmo, colo, óstio e fundo. O corpo é a porção superior do útero, que se estreita logo abaixo, formando o istmo. O colo do útero é a região onde o istmo encontra a vagina e possui forma cilíndrica. O óstio é a abertura do útero na vagina. O fundo do útero é a região próxima das ligações com as tubas uterinas.
O interior do útero é revestido por um tecido muito vascularizado e sua parede é formada por três camadas, que são as mesmas das tubas uterinas: serosa, miométrio e endométrio. A serosa é formada pelo peritônio. O miométrio encontra-se abaixo da serosa e é responsável por boa parte da espessura da parede uterina.
O endométrio é uma camada de células que reveste a cavidade uterina e tem uma participação muito importante durante a ovulação. Todo mês ele se torna mais espesso para receber o óvulo fertilizado. Caso não ocorra a fertilização, o endométrio que se desenvolveu é eliminado através da menstruação.

Vagina
A vagina é um canal musculoso que liga o colo do útero ate o exterior, na genitália. Próximo à entrada da vagina há uma membrana vascularizada, chamada hímen, que bloqueia a entrada da vagina total ou parcialmente e normalmente se rompe nas primeiras relações sexuais.
mucosa vaginal possui pH ácido para impedir a proliferação de microorganismos nesta região.
Na parede da vagina há células produtoras de muco para lubrificar a região durante a relação sexual, facilitando a penetração do pênis. Estas células são chamadas de glândulas de Bartolin.
Genitália feminina externa
A genitália feminina externa é chamada de vulva. Normalmente sua região mais externa é coberta com pêlos.
É formada pelos grandes lábios, que envolvem duas pregas menores, chamadas de pequenos lábios e que protegem a abertura vaginal e circundam o clitóris. São altamente vascularizados.
O clitóris é um pequeno órgão, altamente sensível e corresponde a glande do pênis e é formado por tecido erétil.
Períneo feminino
É a região externa entre a vagina e o ânus.
Mamas e glândulas mamárias
As glândulas mamárias produzem o leite que servira de alimento para o recém nascido. Também estão presentes nos homens, porém não produzem leite.
São formadas externamente pelo mamilo e aréola.
As glândulas mamárias são formadas por 15 a 20 lobos. É na puberdade, sob a ação dos hormônios que elas começam se desenvolver.
Ciclo Menstrual
Ciclo menstrual é o nome dos processos que ocorrem no sistema reprodutor feminino todo mês em decorrência da ação dos hormônios estrógeno e progesterona.
Fases do ciclo menstrual:

Fase menstrual
A menstruação é a eliminação do tecido endometrial, sangue, secreções e muco do útero, e dura de três a sete dias.
Durante este processo o nível de estrógeno e progesterona é baixo no sangue e permitem que o hipotálamo secrete o fator liberador do FSH (hormônio folículo-estimulante), estimulando a adeno-hipófise a produzir FSH e LH, estimulando o desenvolvimento do folículo primário.
Fase proliferativa
Nesta fase há um aumento na produção de estrógeno e a parede do endométrio começa ficar espessa. O folículo primário amadurece e começa secretar progesterona. Quando a produção de estrógeno chega ao seu máximo, o LH também tem um aumento na sua produção, provocando a ruptura do folículo maduro, ocorrendo a ovulação, próximo ao 14º dia após o início da menstruação.
Essa fase é chamada de proliferativa, pois as células do endométrio se proliferam e recebem vasos sanguíneos.
Fase secretora
Após a ovulação, o folículo que se rompeu sofre algumas transformações, tornando-se amarelado e recebe o nome de corpo lúteo, ou corpo amarelo. Sua função é produzir progesterona e estrógeno. Com o aumento da produção destes hormônios, a produção de LH e FSH cessa.
O endométrio está pronto para receber o embrião e está ricamente vascularizado. Por volta da 4ª semana, o corpo lúteo regride e cessa a produção de hormônios. Se não houver fecundação o endométrio é eliminado através da menstruação, iniciando um novo ciclo menstrual.
http://www.infoescola.com/biologia/aparelho-reprodutor-feminino/

Métodos de prevenção

Na sociedade atual, o planejamento familiar é muito importante para a qualidade de vida, pois só assim para garantir um futuro digno para os descendentes.
Para isso, foram criados vários métodos contraceptivos, ou seja, métodos que evitem a gravidez.

Métodos de barreiras

São métodos onde se cria literalmente uma barreira física para a fertilização.

Camisinha masculina

A camisinha é feita também de látex, material que tem certa elasticidade. Ela é colocada no pênisereto do homem, com o objetivo de barrar os espermatozóides logo após a ejaculação. Na ponta, é muito importande deixar uma parte vazia sem ar, para que ali fique o esperma. Caso contrário, a camisinha pode estourar ou o esperma subir até a base do pênis, tendo contato com o corpo feminino.
Camisinha masculina. Foto: Dragan Milovanovic / Shutterstock.com
Camisinha masculina. Foto: Dragan Milovanovic / Shutterstock.com
A camisinha, além de evitar a gravidez, também evita a aquisição de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), como sífilis, gonorréia, AIDS, etc. É um método barato e acessível a todas as camadas da sociedade, fazendo com que seja o método contraceptivo mais adotado no mundo. A sua eficácia fica em torno de 96%, se utilizada corretamente.

Camisinha feminina

É um "saco" feito de mesmo material que a camisinha masculina, que possui dois anéis nas extremidades. Um serve para facilitar a introdução da camisinha na vagina, e o outro serve para segurar a camisinha na vulva, protegendo os pequenos e grandes lábios também. Evita a aquisição de DSTs e AIDS. A eficácia contra a gravidez é de aproximadamente 97%.
Camisinha feminina. Foto: nito / Shutterstock.com
Camisinha feminina. Foto: nito / Shutterstock.com

Diafragma

É uma pequena cúpula feita de látex ou silicone, que deve ser introduzido na vagina momentos antes da relação sexual. Ele se encaixará na entrada do útero, obstruindo-o. Essa obstrução evita que os espermatozóides encontrem o óvulo(ovócito secundário). É altamente recomendado que se utilize juntamente com uma pomada espermicida, para aumentar a eficácia. Deve ser removido somente seis horas após a ejaculação do homem, para garantir que todos os espermatozóides ja tenham morrido. A eficácia desse método é de aproximadamente 80%.

Métodos hormonais ou químicos

Método injetável

Com uma seringa são injetados hormônios que evitam a ovulação em certo período (mensal ou trimestral). Após a interrupção das injeções, é possível engravidar seis meses depois. Sua eficácia é de aproximadamente 98,5%. Deve ser utilizado com prescrição e acompanhamento médico.
Esse método não é recomendado para mulheres acima de 35 anos e fumantes, pois pode trazer algumas complicações para a saúde. Também deve ser evitado o uso por mulheres que tiveram tromboseglaucoma, problema cardiovascular, hepatites, hipertensão, neoplastias, diabetes, entre outros. O uso em períodos de amamentação pode prejudicar a produção de leite.

Implante

São implantados no braço pequenos bastões que contêm hormônios, que impedem a ovulação e são liberados gradativamente, por até 3 anos. Após a interrupção do uso desse método, é possível engravidar após um ano.

Pílula do dia seguinte

Contém grande quantidade de hormônios (levonorgestrel), que cria um ambiente desfavorável aos espermatozóides e também evita a ovulação. É utilizada em casos de emergência, como um furo na camisinha, ou vazamento de esperma, etc. Não deve ser utilizada com muita frequência, pois pode desregular o ciclo menstrual. Eficácia de 99,9%. Deve ser tomada em até 4 dias após a relação sexual, após esse período, a eficácia da pílula cai bastante. Ela somente previne a gravidez de relações sexuais anteriores, não futuras.

DIU - Dispositivo intra-uterino

É uma peça de plástico banhada de cobre, material que funciona como espermicida. O DIU é colocado dentro do útero pelo médico, durante o período menstrual, quando o colo do útero está mais aberto. O dispositivo pode ficar por muitos anos no útero, mantendo a sua eficácia, desde que tenha acompanhamento do ginecologista. Não protege contra DSTs, e em caso de uma possível gravidez (eficácia de 98%), pode ter efeito abortivo.
Dispositivo intra-uterino (DIU). Foto: Image Point Fr / Shutterstock.com
Dispositivo intra-uterino (DIU). Foto: Image Point Fr / Shutterstock.com

Métodos comportamentais

São métodos que se baseiam apenas no comportamento dos individuos que praticam o ato sexual.

Coito interrompido

Consiste em retirar o pênis de dentro da vagina momentos antes da ejaculação. Esse método é bastante falho, pois antes da ejaculação é expelido outro líquido, lubrificante, que também contém espermatozóides capazes de fecundar o óvulo.

Método de Ovulação Billings

Também conhecido como Método Billings, é um método de Regulação Natural da Fertilidade, em que o casal identifica o período fértil, com base nas observações que a mulher faz de seu corpo e identifica os sinais de fertilidade e infertilidade. É melhor utilizado quando a mulher quer engravidar, e não o contrário.
Para usar o método é importante que seja feito um acompanhamento com instrutora qualificada pela Organização Mundial do Método de Ovulação Billings, no Brasil representada pela CENPLAFAM. As observacões são feitas na vulva enquanto a mulher está em suas atividades diárias normais. Não é feito exame interno. As características mais férteis do dia são registradas a cada noite com uma ou  duas palavras para descrever a sensação e a aparência. Selos coloridos ou símbolos são usados em gráfico.
A mulher reconhece o começo de sua fertilidade pela mudança na sensação vulvar espontânea e talvez por observações visuais diferentes de seu Padrão Básico de Infertilidade. Próximo da ovulação, a sensação se torna escorregadia, o muco visível pode diminuir ou desaparecer, e pode haver uma sensibilidade intensificada e edema vulvar. O registro do gráfico da mulher revelará um padrão de desenvolvimento progressivo, refletindo a resposta cervical aos níveis crescentes de estrógeno. A fertilidade do casal está portanto regulada pelas distintas funções das secreções cervicais em resposta a produção de mudança dos hormônios ovarianos.
O Método possui 4 Regras que podem ser usadas durante todas as etapas da vida  reprodutiva da mulher.
É um método que pode ser falho se for mal acompanhado, pois depende muito da interpretação da mulher, e também porque outros fatores podem influenciar na consistência do muco, como calcinhas apertadas, infecções, excitação, etc. Esse método serve mais para saber o dia em que se deve ter relações sexuais afim de ter uma gravidez do que evitá-la.

Tabelinha

É uma tabela do ciclo hormonal e fértil da mulher, detectando assim, os dias em que pode ter relações sexuais com menor risco de gravidez.
Todo mês, deve-se marcar em um calendário a data de início da menstruação. Isto deve ser feito por no mínimo seis meses, para que se tenha uma informação correta sobre o ciclo hormonal. O número de dias entre as menstruações dividido por dois indica o meio do ciclo. Nos três dias antes e depois do meio (incluindo o dia de referência), não se deve ter relações sexuais, ou utilizar camisinha.
Método da tabelinha. Foto: brandonht / Shutterstock.com
Método da tabelinha. Foto: brandonht / Shutterstock.com
Toda mulher possui um ciclo hormonal diferente, então é muito importante ficar os seis meses criando a tabela com as informações dos ciclos. Por exemplo, uma mulher que inicia o ciclo menstrual no primeiro dia do mês, e tem outra menstruação no dia 28, tem um ciclo menstrual de 28 dias, sendo férteis os dias 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17, quando o óvulo está sendo liberado.
Se no período de "testes" for detectado uma variação maior que 10 dias entre os ciclos mais longos e curtos, esse método não é recomendado. Também deve ser evitado por mulheres que têm o ciclo irregular, seja por qualquer motivo. Importante lembrar que nem sempre os dias do ciclo serão numericamente iguais aos do mês.

Métodos cirúrgicos

Laqueadura ou Ligação de Trompas

É uma intervenção cirúrgica, onde as trompas da mulher são amarradas ou cortadas, evitando com que o óvulo e os espermatozóides se encontrem. É um método definitivo, ou seja, depois que a laqueadura é feita, é impossível engravidar novamente. Deve ser um método utilizado com muita certeza do que se está fazendo. Muitas mulheres se arrependem anos após a realização da esterilização, mesmo que tenham dito ter certeza do que queriam fazer. Só é indicado para mulheres maiores que 25 anos que já tenham pelo menos 2 filhos.

Vasectomia

É uma cirurgia feita na bolsa escrotal do homem, por onde passa o canal deferente. Esse canal é cortado, impedindo que os espermatozóides cheguem ao esperma. Isso não faz com que o homem fique impotente, nem prejudica a produção de testosterona pelos testículos. Esse método contraceptivo só é feito por recomendação médica, sendo requisitos ter no mínimo 25 anos ou dois filhos vivos, e ter passado por grupos educativos, pois é um processo irreversível.
Vasectomia. Ilustração: Blamb / Shutterstock.com

Doenças causadas sistema reprodutor masculino

DST - CDC/ Maureen Metcalfe, Tom Hodge

O que são DSTs

As DSTs, doenças sexualmente transmissíveis, são aquelas transmitidas através de contato sexual.
Quem pode contrair DSTs

As DSTs afetam homens e mulheres de todas as camadas sociais e faixas etárias. Porém, a maior parte das novas infecções ocorrem em pessoas de 15 a 24 anos. Mulheres também são mais afetadas por DSTs e seus sintomas e problemas de saúde decorrentes costumam ser mais sérios.
Como se pega DSTs
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Pode-se contrair DSTs ao ter contato sexual com alguém que já tenha a infecção. Não é possível saber ao certo se uma pessoa está infectada, pois muitas DSTs não apresentam sintomas. As DSTs são transmitidas durante sexo vaginal, anal ou oral, ou por contato genital. Então, é possível pegar DSTs mesmo sem intercurso sexual. Nem todas as DSTs são transmitidas da mesma forma.
DSTs podem causar problemas de saúde?

Sim, cada DST podem ocasionar problemas de saúde diferentes. Porém, de modo geral, as DSTs mais comuns podem causar câncerdoença pélvica inflamatóriainfertilidadeproblemas na gravidez, alastramento da infecção para outras partes do corpo, danos a órgãos, e até a morte. Ter uma DST também colocar a pessoa em maior risco de contrair o HIV
Sintomas das DSTs mais comuns
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Muitas DSTs têm somente sintomas leves, ou são assintomáticas. Quando os sintomas desenvolvem, eles freqüentemente podem ser confundidos com infecção do trato urinário ou infecção por fungos. DSTs não tratadas podem ocasionar problemas sérios à saúde e até ser fatais. A seguir a relação das DSTs e seus sintomas.

Vaginose bacteriana
A maioria das mulheres com vaginose bacteriana não apresenta sintomas. Quando aparecem, os sintomas podem incluir: coceira vaginal, dor ao urinar e corrimento com odor de peixe.

Clamídia
A maioria das pessoas com clamídia não apresenta sintomas. Aqueles com sintomas podem ter: corrimento vaginalanormal, queimação ao urinar esangramento fora da época damenstruação. Infecções não tratadas, mesmo sem sintomas, podem ocasionar: dor no abdômen inferior, dor lombarnáuseafebre e dor durante a relação sexual.
Doenças sexualmente transmissíveis - DST:Hepatite B
Hepatite A
Tipos de Hepatite
Epididimite aguda e crônica
Doença inflamatória pélvica - Causas
Doença inflamatória pélvica - Diagnóstico
Herpes genital masculina e feminina
Herpes genital tem cura?
GonorréiaHerpes - Cura e tratamento
Herpes - Contágio e prevenção
Herpes simplex
Herpes genital - Sintomas, tratamento
Camisinha e AIDS
HIV e AIDS - Qual a diferença?
HIV Positivo e sintomas da AIDS
Tratamento para HIV / AIDS
Transmissão do HIV - Sexo oral e AIDS
Vírus HIV
Cura da AIDS e Prevenção
Vacina para HIV / AIDS
HIV e AIDS - Você está sob risco?Sífilis - O que é, tratamento, na gravidez
Sífilis primária, secundária e terciária - Sintomas
Sífilis - Prevenção, tratamento, congênitaUretrite - O que é, causas, sintomas e tratamento
Cervicite - O que é, causas, sintomas e tratamento
ClamídiaCondiloma Acuminado ou Verruga Genital
Infecção HPV – Papilomavírus HumanoAIDS - Transmissão e prevenção do HIVHPV no homem - Infecção anal entre homens
Proteção contra HPVCitomegalovírus na Gravidez
Citomegalovírus congênito - Infecção na gestação
Citomegalovírus - Transmissão e gravidez
Citomegalovírus - O que é
Donovanose ou Granuloma Inguinale
Linfogranuloma venéreo
TricomoníaseCandidíase genitalMolusco contagiosoAIDS - Tratamento funciona, mas prevenção é a chave
Herpes genital
Algumas pessoas com essa DST não apresentam sintomas. Durante a “erupção” deherpes genital os sintomas ficam claros e incluem:
* Pequenos caroços, bolhas ou feridas onde o vírus entrou no corpo, como no pênis, vagina ou boca.
* Corrimento vaginal.
* Febre.
* Dor de cabeça.
* Dores musculares.
* Dor ao urinar.
* Coceira, queimação ou glândulas inchadas na área genital.
* Dor na pernas, nádegas ou área genital.

Os sintomas de herpes genital podem sumir e retornar. As feridas saram depois de 2 a 4 semanas.

Gonorréia
Os sintomas dessa DST são freqüentemente moderados, mas a maioria das pessoas são assintomáticas. Se os sintomas estiverem presentes, eles aparecem mais freqüentemente dentro de 10 dias após as infecção. Os sintomas da gonorréia incluem:
* Dor ou queimação ao urinar.
* Corrimento vaginal amarelado ou algumas vezes com sangue.
* Sangramento fora da época da menstruação.
* Dor durante o sexo.
* Sangramento forte durante a menstruação.
* Infecções que ocorrem na garganta, olho ou ânus podem apresentar sintomas nessas partes do corpo.

Hepatite B
O sintomas da hepatite B, quando presentes, podem incluir:
* Febre baixa.
* Dor de cabeça.
* Dores musculares.
* Cansaço.
* Perda de apetite.
* Vômito.
Diarréia.
* Urina escura e fezes pálidas.
Dor estomacal.
* Cor amarelada nas pele e branco dos olhos.
HIV / AIDS
Algumas pessoas com o vírus HIV não apresentam sintomas dessa DST por 10 anos ou mais. Em torno da metade da pessoas com HIV tem sintomas semelhantes aos da gripe pode 3 a 6 semanas depois de serem infectadas. Os sintomas da AIDS podem incluir:
* Febre e sudorese noturna.
* Sensação de cansaço.
* Perda de peso rápida.
* Dor de cabeça.
Linfonodos inchados.
* Diarréia e vômito.
* Feridas nos genitais, ânus e boca.
Tosse seca.
* Pele com feridas.
* Perda de memória de curto prazo.

Algumas mulheres com HIV também podem apresentar os seguintes sintomas:
* Infecções vaginais por fungos e outras infecções vaginais, incluindo DSTs.
Doença pélvica inflamatória que não melhora com tratamento.
Alterações no ciclo menstrual.

HPV
Algumas pessoas com HPV não apresentam sintomas. As pessoas com sintomas podem ter: verrugas visíveis na área genital e tumores no cérvix e vagina que são freqüentemente visíveis.

Sífilis
sífilis progride em estágios. Os sintomas do estágio primário incluem:
* Uma ferida única não dolorosa que aparecer de 10 a 90 dias após a infecção. Ela pode ser na área genital, boca ou outras partes do corpo. Essa ferida some por si mesma.

Se a sífilis não for tratada, ela passa ao estágio secundário. Esse estágio começa de 3 a 6 semanas depois do aparecimento da ferida. Os sintomas do estágio secundário da sífilis são:
* Feridas na pele ou pontos avermelhados nas mãos e pés que geralmente não coçam e somem sozinhos.
* Febre.
* Garganta dolorida e glândulas inchadas.
* Perda de cabelos.
* Dor de cabeça.
* Dores musculares.
* Perda de peso.
Cansaço.

No estágio latente os sintomas somem, mas podem retornar. Sem tratamento a sífilis pode ou não mover para o último estágio, no qual os sintomas estão relacionados a danos aos órgãos internos como cérebro, nervos, olhos, coração, vasos sanguíneos, fígado, ossos e articulações. Algumas pessoas podem morrer.

Tricomoníase
Muitas pessoas com tricomoníase são assintomáticas. Os sintomas geralmente aparecem de 5 a 28 dias depois da exposição e podem incluir:
* Corrimento vaginal amarelado, esverdeado ou cinza com odor forte.
* Desconforto durante o sexo e ao urinar.
* Coceira ou desconforto na área genital.
* Raramente, dor no abdômen inferior.
http://www.copacabanarunners.net/dsts-sintomas.html

Sistema reprodutor masculino


quarta-feira, 4 de maio de 2016

Sistema reprodutor masculino

http://www.infoescola.com/biologia/aparelho-reprodutor-masculino/Os órgãos do sistema reprodutor masculino produzem os gametas por meio da gametogênese e são anatomicamente moldados para inserir estes gametas no sistema reprodutor feminino para que haja fecundação continuidade da espécie.
As gônadas masculinas, ou testículos, são órgãos sexuais principais, pois produzem os gametas e s hormônios que definem as características sexuais secundárias. O epidídimo, ducto deferente, vesículas seminais, próstata, glândulas bulbouretrais, escroto e pênis são chamados de órgãos sexuais acessórios.

Imagem: GOWDAK, Demétrio; GOWDAK, Luís Henrique. Atlas de Anatomia Humana. São Paulo, Ed. FTD, 1989.
Embriologia
O sexo do embrião é definido durante a fertilização, mas as estruturas reprodutivas só vão se desenvolver após a 8ª semana de gestação. Este período é chamado de período indiferenciado e é onde as gônadas começam a se diferenciar.
Após esse período, os canais seminíferos são formados, a partir do ducto mesonéfrico, que forma também os canais eferentes, epidídimo e o ducto deferente. As gônadas se diferenciam em testículos e passam a produzir hormônios masculinos, que controlam o desenvolvimento dos genitais externos. O pênis se origina de uma estrutura chamada tubérculo genital. O escroto se desenvolve a partir das dobras labioescrotais. Após essa formação os testículos são inseridos.
Espermatogênese
É a produção de gametas masculinos, os espermatozóides, a partir de divisões celulares e mediada por hormônios. (veja mais em Espermatogênese)

Espermatozóide
O espermatozóide é a célula reprodutiva formada durante a gametogênese. Espermatozóides normais de seres humanos possuem 23 cromossomos.
O espermatozóide é composto pelas seguintes partes: a cabeça possui um núcleo e é coberta pelo capuz acrossômico, que possui enzimas que ajudam o espermatozóide penetrar no óvulo. O colo é a região que vem logo após a cabeça, seguida pela peça intermediária, que possui mitocôndrias que proporcionam energia para a movimentação do flagelo. O espermatozóide possui pouco citoplasma, por isso não sobrevive por muito tempo. A nutrição é retirada do sêmen.

Sêmen 
As glândulas acessórias (vesículas seminais, próstata e glândula bulbouretral) produzem várias secreções que se misturam com os espermatozóides durante a passagem pelos canais e funcionam como nutrientes para os espermatozóides. Possui pH alcalino para protegê-los da acidez do pH vaginal.
Epidídimo 
O epidídimo recebe os espermatozóides produzidos pelo testículo e serve como local de reserva de espermatozóides pos é um tubo muito longo. A musculatura lisa do epidídimo tem contrações que ajudam no transporte dos espermatozóides e na ejaculação. O processo de maturação dos espermatozóides ocorre durante sua passagem pelo epidídimo.
Ducto deferente
O epidídimo continua no ducto deferente, que desemboca na uretraprostática e é formado por músculo liso. Antes de penetrar na próstata, o tubo se alonga formando uma ampola, que se liga a vesícula seminal, segue penetrando na próstata ate chegar à região prostática da uretra. Na região intraprostática recebe o nome de ducto ejaculatório. Os músculos lisos do ducto deferente sofrem contrações durante a ejaculação.
Glândulas acessórias
Vesículas seminais
As vesículas seminais são duas bolsas que secretam um líquido viscoso composto principalmente por frutose, prostaglandinas e várias proteínas que fornecem nutrição e energia para o espermatozóide. Localizam-se lateralmente aos ductos deferentes. A secreção das vesículas seminais é controlada pela testosterona.
Próstata
A próstata produz o líquido prostático e se localiza próxima ao reto. Este líquido secretado é alcalino e leitoso, contribuindo na composição do sêmen.
Glândulas bulbouretrais
São duas pequenas glândulas (do tamanho de ervilhas) que se localizam abaixo da próstata. Secretam um muco claro e tem função lubrificante.
Pênis
O pênis é formado pelas seguintes partes: glande, prepúcio, corpo cavernoso, corpo esponjoso e bulbo.
A glande é a extremidade do pênis, coberta por uma pele, chamada prepúcio. Os dois corpos cavernosos e o corpo esponjoso possuem espaços esponjosos que se enchem de sangue, causando a ereção. O canal da uretra passa por entre esses tecidos eréteis. O bulbo é a região alargada do corpo esponjoso, na sua região proximal (base do pênis).

Imagem: Superinteressante coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital.

Resumo reprodução


A reprodução consiste no processo de formação de novos seres, semelhantes aos que os originaram. Esta pode ser assexuada, quando há apenas um genitor; ou sexuada, quando há a fusão de gametas oriundos do mesmo indivíduo (autofecundação) ou de indivíduos diferentes (fecundação cruzada). Neste caso, estamos falando em fecundação.
Considerando os padrões mais comuns de reprodução, existem espécies que desenvolveram variações nesta modalidade: são os casos especiais de reprodução.
PARTENOGÊNESE:
Desenvolvimento do embrião a partir de óvulo não-fecundado. Geralmente, os indivíduos são haploides (zangões e escorpiões-amarelos), mas podem ser diploides quando não ocorre meiose ou quando o corpo polar se junta ao ovo (ex: algumas espécies de pulgões e de borboletas, respectivamente).
Quando são desenvolvidos apenas indivíduos machos, chamamos de partenogênese arrenótoca; quando são apenas fêmeas, falamos em partenogênese telítoca; e quando são de ambos os sexos, anfítoca.
PEDOGÊNESE
A pedogênese ocorre, geralmente, em indivíduos em estágio larvário. Estes podem dar origem a novas larvas, por partenogênese ou por células não-reprodutivas. O platelminto Fasciola hepatica e o Schistosoma mansoni podem se reproduzir dessa forma.
POLIEMBRIONIA
Pode ocorrer em casos de animais ovíparos ou em partenogênese. Durante as divisões mitóticas, cada célula pode dar origem a um novo indivíduo. O resultado deste caso especial de reprodução é o nascimento de dois ou mais seres, muito semelhantes e, necessariamente, do mesmo sexo. Gêmeos univitelinos são formados por este processo. Seres humanos, tatus, cães, coelhos e alguns insetos são exemplos de espécies que este tipo reprodutivo pode ocorrer.
POLIOVULAÇÃO
Nem todos os gêmeos são formados por poliembrionia: gêmeos bivitelinos são resultantes de poliovulação. Esta ocorre quando a fêmea libera mais de um óvulo durante a ovulação, estes sendo fecundados por espermatozoides distintos. Assim, os indivíduos são geneticamente diferentes.http://m.brasilescola.uol.com.br/biologia/casos-especiais2.htm

Partenogênese

partenogênese, também conhecida como partogênese, diz respeito ao crescimento e desenvolvimento de um embrião sem que ocorra a fertilização, ou seja, ocorre por reprodução assexuada. São fêmeas que apresentam a habilidade de procriar sem que haja um parceiro sexual, havendo a participação apenas do gameta feminino.
Hoje em dia, a biologia evolutivaoptou por utilizar o termo telitoquia, por achá-lo mais restritivo, quando em comparação com o termo partenogênese.
Este fenômeno acontece naturalmente em plantas agamospérmicas, seres invertebrados (como pulgas de água, abelhas, entre outros) e determinados vertebrados (como lagartos, salamandras, alguns peixes e perus). Os seres que se reproduzem desta maneira geralmente estão relacionados à ambientes isolados, como ilhas oceânicas. Contudo, geralmente a partenogênese é apenas uma possibilidade de forma reprodutiva, sendo que a reprodução sexuada(com a participação do gameta masculino) é a mais comum. Esta intercalação pode ocorrer como resposta da pressão ambiental e recebe o nome de heterogamia.
A partenogênese pode ser alcançada artificialmente em laboratório, com o uso de recursos experimentais que estimulam a clivagem do gameta feminino. Para isso, utilizam-se óvulos de espécies que geralmente não se reproduzem por esse processo. Todavia, é notável que muitas espécies inferiores utilizam esse mecanismo como forma comum de reprodução e o fazem espontaneamente. Assim, devemos considerar a partenogênese artificial ou experimental e a partenogênese natural.
Na comunidade das abelhas melíferas, por exemplo, a rainha produz ovos, podendo fertilizá-los ou não, sendo que os fertilizados tornam-se fêmeas diplóides (rainhas ou operárias), e os ovos que não foram fertilizados tornam-se machos haplóides, conhecidos como zangões. Este tipo de definição do sexo é chamada de haplodiploidia.
Muitos outros animais, como o pulgão das videiras, o Bombyx mori(mariposa que, na fase de larva, é conhecida como bicho-da-seda) e a dáfnia ou pulga d’água realizam em certas circunstâncias, naturalmente, a partenogênese. Por outro lado, óvulos de ouriços-do-mar, de estrelas-do-mar, de rãs e de coelhos já se desenvolveram partenogeneticamente em laboratórios, sob estímulos físicos, químicos ou biológicos.
Ocasionalmente, em certos animais, como a mosca Myastor metraloa, as larvas conseguem produzir precocemente seus óvulos, os quais logo a seguir, evoluem partenogeneticamente, originando novas larvas. Essa partenogênese na fase larvária recebe o nome de pedogênese.

Reprodução sexuada

Reprodução sexuada é o processo que envolve fusão de gametas de organismos de uma mesma espécie, originando um ou mais organismos geneticamente diferente dos progenitores.
Esta diferença ocorre porque no processo de formação dos gametas ocorre a meiose, e nela ocorre a recombinação gênica. Quando dos gametas se unem, somam suas características e dão origem a um novo indivíduo. Este processo aumenta a variabilidade genética entre os organismos, possibilitando assim uma diversidade maior entre eles e propiciando sempre organismos capazes de se adaptar ao meio onde vivem.
As trocas de gametas podem ocorrer entre organismos diferentes da mesma espécie ou até mesmo entre um mesmo indivíduo.
Algumas espécies apresentam indivíduos do sexo masculino e outros do sexo feminino. Estas espécies são chamadas de dióicasporque os sexos são separados. A fecundação entre eles pode ser interna ou externa. A fecundação interna ocorre dentro do organismo feminino, que é o produtor de óvulos. A fecundação externa ocorre no ambiente. Humanos são dióicos e possuem fecundação interna.
Espécies que apresentam os dois sexos em um mesmo organismo são chamadas de hermafroditas ou monóicas. Elas produzem tanto gametas masculinos quanto femininos. Podem fazer autofecundação, ou seja, o espermatozóide fecunda o óvulo da mesma planta, porém este processo não favorece a variabilidade genética. Alguns organismos possuem mecanismos que barram a autofecundação como a maturação dos órgãos sexuais em épocas diferentes, ou estruturas que dificultam o acesso dos gametas masculinos até os femininos, como em certas plantas. As minhocas são hermafroditas. O processo onde os gametas masculinos produzidos por um organismo hermafrodita fecundam o óvulo de outro organismo hermafrodita da mesma espécie é chamado de fecundação cruzada.
Um caso particular de reprodução sexuada é a partenogênese, pois mesmo que não haja fecundação, envolve a participação do gameta feminino. A partenogênese é o desenvolvimento do óvulo em um novo indivíduo sem a ocorrência de fecundação.http://www.infoescola.com/biologia/reproducao-sexuada/

Reprodução assexuada

reprodução assexuada não envolve trocas de gametas entre os indivíduos e os organismos formados são geneticamente idênticos ao organismo que os gerou. Caso ocorra uma mutação no DNA, estes organismos apresentarão diferenças em relação ao progenitor. Existem vários tipos de reprodução assexuada: divisão binária, brotamento, regeneração e esporulação.
Divisão binária, bipartição ou cissiparidade
Este tipo de reprodução é o processo em que uma célula se divide em duas, por mitose, e origina duas células geneticamente idênticas. Encontramos este tipo de reprodução em bactérias e protozoários.

Brotamento ou gemiparidade
Neste tipo de reprodução um broto se desenvolve no indivíduo e após um tempo se desprende, passando a ter uma vida independente. Podemos citar como exemplos de organismos que se reproduzem por brotamento os fungos, as hidras, as esponjas e até certas plantas.

Regeneração
Alguns organismos possuem uma capacidade de regeneração muito grande. Quando algum fragmento é retirado, ao encontrar condições ideais de sobrevivência, pode se regenerar e dar origem a um novo indivíduo. Isto pode acontecer nas planárias, esponjas e algumas plantas.
Algumas partes de certas plantas, ao serem destacadas e implantadas no solo, ou imersas em água, desenvolvem raízes e dão origem à novas plantas. Esta prática e chamada de estaquia e é muito utilizada em jardinagem.


Planárias geradas após a regeneração Foto: UCLA.
Esporulação
A esporulação é o processo de reprodução onde os organismos produzem esporos que são liberados no ambiente e quando encontram condições favoráveis, germinam. Encontramos este tipo de reprodução em bactérias, fungos e algas.

Atividade reprodução

01. O padrão  reprodutivo mais freqüente entre os protozoários é o assexuado. Abaixo, temos exemplo de:
a) cissiparidade ou bipartição;
b) divisão múltipla;
c) conjugação;
d) esporogonia;
e) brotamento ou gemiparidade.
02. (UNIV. CAT. DE SALVADOR) A rainha da abelha Apis Mellifera possui 32 cromossomos em suas células somáticas. Nas operárias e nos zangões, o número de cromossomos nessas células é, respectivamente:
a) 16 e 8;
b) 32 e 8;
c) 16 e 32;
d) 32 e 16;
e) 32 e 32.
03. Em relação ao ditado popular mencionado abaixo, assinale a alternativa que pode explicar o fenômeno correspondente. “Ai, ai, ai, carrapato não tem pai.”
a)  neotenia
b) partenogênese
c) conjugação
d) poliembrionia
e) cariogamia
04. (PUCC) Óvulos partenogenéticos, que originam apenas machos, constituem um caso de partenogênese:
a) arrenótoca
b) telítoca
c) deuterótoca
d) artificial
e) facultativa
05. (PUC) Logo após a penetração do espermatozóide, o óvulo se torna impenetrável para outros espermatozóides. Quando isto acontece, deve-se à formação:
a) do cone de atração;
b) da membrana de fecundação;
c) da membrana vitelina;
d) de fina película de celulose;
e) do início da epiderme.
06. (UNIP) Os gêmeos univitelinos originam-se:
a) de um óvulo fecundado por 2 ou mais espermatozóides;
b) de um óvulo fecundado por 1 espermatozóide e o ovo resultante desencadeia posteriormente 2 embriões;
c) da fecundação de um óvulo onde ocorrem duas cariogamias;
d) sempre e exclusivamente da polispermia;
e) de óvulos com o número de cromossomos (2n).
07. (UFG) Em uma sociedade de abelhas, a casta operária é constituída de indivíduos do sexo:
a) masculino adulto
b) masculino e feminino 
c) feminino
d) masculino e jovem
e) não determinado.
08. (UFG) Um tatu fêmea sempre produz uma ninhada de filhotes do mesmo sexo. Este fenômeno denomina-se:
a) poliovulação
b) poliembrionia
c) conjugação
d) pedogênese
e) ovulação
09. (CESGRANRIO) Quando um óvulo se desenvolve e chega a produzir um animal, na ausência de fertilização, temos o que se chama de:
a) hermafroditismo
b) partenogênese
c) metamorfose
d) fecundação interna
e) malformação congênita
10. (UNIP) Habitualmente, o óvulo é fecundado por um único espermatozóide. Quando vários espermatozóides penetram no mesmo óvulo, denomina-se:
a) protospermia
b) polispermia
c) espermiogênese
d) partenogênese
e) multiplospermia
Tipos